quinta-feira, 27 de março de 2008

CULTURA DIGITAL

A necessidade de inserção da informática na educação, vem gerando polêmicas no que diz respeito a acessibilidade dessa tecnologia nas escolas públicas. Com o avanço da tecnologia, a informática desempenha um grande papel no processo de construção do conhecimento.
O softwere livre, foi criado com objetivo de proporcionar a liberdade de manuseio e escolha em relação aos programas de computadores. Estes, quando se trata de softwere proprietários, limita os usuários a terem acesso somene ao código binário, que será um tanto irrelevante ao usuário. No softwere livre, o sistema adota uma postura voltada para tradução de tais códigos, o que tornaria possível a leitura e aperfeiçoamento dos softweres gerando maior facilidade de acesso e melhor qualidade na conexão. Porém, para que alguém possa efetivar qualquer alteração, deverá ter capacidade técnica e ser inserido em comunidades de monitoramento dos softweres, para garantir segurança e confiabilidade para quem usurflui dos programas.
Outro projeto de extrema relevancia é o sistema de conexão banda larga, que se tornou uma estratégia do governo no sentido facilitar a acessibilidade pelos usuários, principalmente para aqueles que apresentem dificuldades de conexão, nas regiões mais afastadas dos centros urbanos.
O que se espera, é que seje implantado nas escolas públicas (de forma eficiente), sistemas desta natureza, para que possa gerar oportunidades, principalmente para a população menos favorecida quando se trata em tecnologia.
Devemos estar atentos para as propostas de inserção destas tecnologias pois, o que esperamos é a construção do conhecimento em primeiro plano, apartir da riqueza de informação que a informática possa propocionar e não um objeto de manipulação do mercado para hegemonizar cada vez mais a sociedade de consumo.

4 comentários:

Rutinaldo C. disse...

Jacksom,
Com relação a "software livre" não se pode ser simplista e dizer sou decididamente contra ou a favor. Cumpre lembrar, primeiramente, quais os principais aspectos condicionantes de cada ponto que daí emerge. Dentre esses, dois são proeminente no sentido de freiar a liberação dos códigos fontes. O primeiro diz respeito à ao direito de liberdade de criação científica por um indíviduo. Seus sigilos lhe são segurados, sendo considerado o objeto criado fruto se seu intelecto. O segundo ponto, ainda mais crítico em termos evolutivos, reside no fato de que sem a conservação dos direitos sigilosos (código fonte), não haverá intigação do sujeito à criação, visto a indiferença no seu reconhecimento, e a reduzida potencialida de do objeto a retornar-lhe lucros econômicos, que se sabe, nesse mundo capitalista, é o guia impulsionador da tecnologia e sua evolução, e do aperfeiçoamento da própria razão.
Sendo esses os dois principais aspectos negativos, apesar de não serem suficientes para uma tomada de partido, já deixa entrever o caráter nada promissor do futuro dessas discusões. Dificilmente os detentores dessa tecnologia nos agraciará com essa concessão, salvo se houver uma saída plausível para compensar-lhes suas perdas econômicas.

Rutinaldo C. disse...

Jackson,
Dando continuidade, agora opinando sobre a conexão banda-larga, e vendo suas explanações, não haveria de ser mais preciso: porque essa é a maneira como deve ser entendida. Trata-se realmente uma estratégia para inclusão digital, e ao se começar pelas escolas, se estará obtendo um grande avanço, pois que a escola abriga uma parcela notável da população, e, estrategicamente, dá suporte educacional ao aluno usuário. Assim vejo porque em muitos lugares remotos onde a Internet logrou alcançar com êxito, o Orkut é a página inicial, evidenciando a falta de objetivismo da tecnologia. Assim, concordando plenamente com o que foi postado em relação à conexão banda-larga, vejo que na escola será ensinada a importância e a magnitude desse tipo de comunicação, deixando de ser a Internet uma ferramenta sem função social, como ocorre quando a "net" os alcança d'outras formas. A inserção digital, deve se observar, precisa ser acompanhada com um foco educacional objetivando precaver-se do mau uso da informação, buscando, em primeira instância o caráter didático. Em linguagem menos nobre, com a conexão banda-larga nas escolas, "mata-se dois coelhos em uma só cajadada", porque ao mesmo tempo em que permite a inclusão digital do aluno, prover este do comportamento adequado que o cidadão comum deve ter frente a essa tecnologia, e isso você observou muito bem, Jackson.(RTC)

Bonilla disse...

Olá Jackons, os comentários de Rutinaldo evidenciam o quanto precisamos aprofundar o debate sobre os temas ligados à tecnologia e educação. Sobre software livre, veja quanto argumento de senso comum e/ou de mercado que Rutinaldo apresenta, evidenciando que precisamos qualificar o debate, compreender efetivamente o que é o software livre e quais são potencialidades, que o conhecimento produzido pelos sujeitos não é um bem físico e sim um bem imaterial e que por isso não pode ser tratado com as mesmas regras dos bens materiais. As idéias precisam ser socializadas, pois uma idéia presa na cabeça ou gaveta de alguém para nada serve...
Da mesma forma, os argumentos de Rutinaldo sobre a função da tecnologia na educação estão embasados em concepções já ultrapassadas. Hoje estamos falando em aprendizagem colaborativa, de liberdade para criar, produzir. De nada adianta uma tecnologia presa a limites e regras dentro de uma escola, assujeitada a um modelo educacional arcaico e tacanho...

Espero de você Jackons, um posicionamento frente a esses comentários de Rutinaldo, afinal é para isso que estamos fazendo a formação de vocês, para que construam concepções, idéias e argumentos que façam a diferança. Mostre isso....

Rutinaldo C. disse...

Bonilla,
Acredito, arraigado em minhas convicções, porém aberto a argumentações, pois não assumo posoção intransigível frente a esses temas onde a verdade absoluta não pode ser verificada, que meus argumentos sobre o papel da Internet na escola brasileira deve ser considerado. Não irei repetir o antes dito, pois não acho necessário, mas convém que você leia novamente. Meu enfoque ali está voltado a proscrever a falta de objetivismo com a poderosa ferramenta de informação e entretenimento que é a NET, ao mesmo tempo salientando qual seria, frente a isso, o papel fundamental e necessário de um enfoque didático para orientar o educando, dando-lhe luzes para o mergulho no mundo da informação. O que se deseja não é somente informação, mas informação que se sirva para algo. Seria a pornografia? As piadas do Orkut? O bate-papo sexual? Nisso só vejo egoísmo e falta de objetivismo, repito, frente a facilidade de informação.(rtc)